segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O Poeta que Fingia

                                               
OI PESSOAL! FIQUEI MUITO TEMPO SEM POSTAR, MAS AGORA POSTAREI NOVIDADES COM MAIS FREQUÊNCIA. HOJE TRAGO UMA SUGESTÃO DE LEITURA. É UM LIVRO MUITO BOM QUE SE APLICA A QUALQUER FASE DA VIDA. DEIXAREI AQUI  UM COMENTÁRIO E A BIBLIOGRAFIA.



                                                 O Poeta que Fingia
O livro conta a história de um menino chamado João Fernando, órfão de mãe e tão solitário quanto Fernando Pessoa. Ao longo da história o garoto e Pessoa se conhecem e o garoto vê no poeta uma especie de pai espiritual que o coloca no mundo da poesia.

É um livro que estudo a obra de Pessoa e também mostra a atualidade. Leiam! Vale apena.

GOMES, Álvaro Cardoso. O Poeta que Fingia; ilustrações: Alexandre Camanho. - 1. ed. - São Paulo: FTD, 2010.








domingo, 1 de março de 2015

Avaliação de Língua Portuguesa

Cem Castro Alves
Aluno (a): ----------------------- Turma: ------------------ Data: ------------------
Avaliação de Língua Portuguesa

Texto para as questões de 1 a 5

Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31.
São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89)

1 - Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem
a) colocou-o dentro de um pote de água.
b) escondeu-o para que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre sua cabeça.
d) procurou por outros insetos no escritório.
e) não lhe deu muita importância.

2 - O homem interessou-se pelo inseto porque
a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
e) era um inseto perigoso e contagioso.

3 - A mudança na rotina do homem deu-se
a) à chegada do inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor daquela tarde de verão.
c) à monotonia do trabalho no escritório.
d) à transferência de local onde estava o inseto.
e) devido ao cansaço do dia.

4 - Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de
a) maldade
b) crueldade
c) desprezo
d) esperança
e) afeição

5 - A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem
a) curiosidade científica.
b) sensação de medo.
c) medo de pegar uma doença.
d) lembranças da infância.
e) preocupação com o próximo.

6 – No que se refere ao conceito de literatura pode-se dizer que
a)     Literatura é a arte que utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
b)    Literatura é a arte que não utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
c)     Literatura é a arte que utiliza a música como matéria-prima de suas criações.
d)    Literatura é a arte que utiliza a palavra como obra-prima de suas criações.
e)     Literatura é a arte que utiliza a você como matéria-prima de suas criações.

7 – A literatura utiliza a linguagem verbal para produzir no espectador um efeito estético. Sendo assim, é correto afirmar que polissemia é
a)     Os falantes brincarem com a linguagem e produzirem sentidos novos.
b)    O uso de dois termos para designar uma coisa.
c)     Uma palavra substituir outra sugerindo a mesma coisa.
d)    Ler e reler uma palavra
e)     A propriedade que uma palavra tem  de produzir diferentes sentidos conforme o contexto.

8 – Nos textos literários, palavras que substituem outras palavras, sugerindo relações de sentido inusitadas e possibilitando uma leitura renovada de algum objeto ou acontecimento chama-se
a)     Polissemia     b) metáfora  c) simulacro    d) intertextualidade    e) verossimilhança

9 – Sobre intertextualidade pode-se afirmar que
a)     Diz respeito a um emaranhado de textos que, de forma explicita ou implícita, dialogam na produção e na leitura de textos.
b)    Não diz respeito a um emaranhado de textos que, de forma explicita ou implícita, dialogam na produção e na leitura de textos.
c)     Remete a um estado de angústia e solidão.
d)    É um espaço de interação estética entre o autor e seu publico.
e)     É aquilo que no conjunto da obre se relaciona de modo coerente.

10 – Explique o que é polissemia, metáfora simulacro e verossimilhança.

1 c   2 c  3 a  4 e  5 d    6 a   7  e   8 b   9 a
 10. Polissemia é a propriedade que uma palavra possui de produzir diferentes sentidos conforme o contexto.
       Metáfora é a palavra que substitui outras palavras, sugerindo relações de sentido inusitadas e possibilitando uma leitura renovada de algum objeto ou acontecimento.
      Simulacro: algo que não tem estatuto de verdade.
       Verossimilhança: quando algo, no conjunto da obra artística, se relaciona de modo coerente para a produção de sentidos.











terça-feira, 18 de junho de 2013

O Aborrecimento

O Aborrecimento

Era um dia como outro qualquer. Estava eu em minha rotina de comando, – Não põe isso ai, vai ao banco resolver isso agora, é melhor devolver isso ao fornecedor, como assim não conseguiu vender? ( ...)
De repente, o momento em que eu estava fiscalizando as saídas de mercadorias, me avisam que alguém gostaria de falar com a gerente. Perguntei por que não haviam dirigido a pessoa até aqui. - Pelo que conhecemos da senhora, achamos que não aprovaria isso. Diante da reposta já comecei a imaginar a que estavam se referindo, me dirigi a entrada da loja e me deparo com uma figura no mínimo incoerente ao nosso estabelecimento.
-Pois não!
-Olá, meu nome é Maria e estou deixando meu currículo nos estabelecimentos, pois estou a procura de emprego (...)
- Fiquei sem palavras. Logo me perguntei se aquela moça não se colocava em seu lugar, se não selecionava os lugares onde procurar emprego. Sem pensar direito estendi a mão e recebi os papéis. Não vi alternativa e folheei o conjunto de folhas. Depois de um tempo ela, que continuava ao sol no entrar da loja, me pergunta:
- E então moça o que achou, pode ficar com meu currículo?
Achei aquela pergunta desnecessária, pois pela minha cara ela já deveria ter percebido seu erro e dado o fora, mas não, continuava ali. De fato seu currículo era interessante. No entanto, jamais a aceitaria em minha loja que é frequentada pela mais alta sociedade local. Então me saí da seguinte forma:
- Bem, um currículo como o seu seria, de fato, interessante para nós, mas você deve entender, perceber e reconhecer que não atende ao nosso “perfil profissional”, então eu peço que se retire e continue sua busca, boa sorte.
- Ah, bem, eu, é... quero dizer..., tudo bem, muito obrigada senhora.
Fiquei observando enquanto ela se retirava e uma raiva foi tomando conta de mim, como ninguém a instrui dos lugares em que pode  ir? O que pensa que é para vir até aqui? Imagina se eu iria contratar uma pessoa de cor, uma afro-descendente para meus serviços. Todos os meus clientes iriam reparar, todos iriam me pedir satisfação, talvez alguns até deixassem de frequentar a loja, sem falar que ela chamaria muita atenção.  
De repente todos esses meus pensamentos se resumiram a um só, então perguntei imediatamente:
- Quem teve a brilhante ideia de me interromper com algo tão insignificante? Por que, me conhecendo como me conhecem, não mandaram logo aquela moça se dirigir a outro local? Teriam me poupado tempo e aborrecimento. Exijo saber imediatamente  quem pediu a ela que aguardasse.
- Fui em patroa
- Isabel?
- Sim, pensei que talvez (...)
- Pensou? Se pensasse não teria feito o que fez. Será que não consegue perceber a diferença? Olha pra você, olha para a aparência daquela moça, olha para a aparência de todos que trabalham aqui. Percebe?
- Sim mas (...)
- Mas por isso perderá o emprego, não quero que esse tipo de coisa se repita.
Nesse momento eu disse, em alto e bom tom para todos entendessem:
- Ouviram? NÃO QUERO QUE SE REPITA. Sabem o que busco em um representante, não cometam o mesmo erro da Isabel ou terão o mesmo destino, RUA.
Depois de tudo isso não me sentia com animo para trabalhar e resolvi tirar o resto do dia de folga para curtir meus filhos em casa. No meio da tarde minha empregada nos preparou um ótimo lanche, quando ela se aproximou eu disse, - Parece que sua gente quer dominar o mundo.
- Como assim patroa?
-Acredita que hoje uma moça negra foi procurar emprego na loja?
- É, tem gente que não sabe o seu lugar, não se esquente com isso. Vou pra cozinha cuidar no serviço.
- Sim, obrigada, Antonia.
Bom, e depois desse dia exaustivo cheguei a conclusão de que cada um tem seu lugar no mundo, pois eu amo minha empregada, ela cuida muito bem da minha cozinha, dos meus filhos, do meu jardim, das minhas roupas (...).


 Autora: Divaneide Silva

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Cem Castro Alves                                          
Aluno: Lucas Silva Batista.  Turma:13.07

              Figuras de Pensamento

     O tema principal discutido no capítulo 14 são as figuras de linguagem.Existem diversos tipos de figuras de linguagem e varias classificações ,ou seja grupos que se dividem em primeiro: Figuras de linguagem, Figuras de pensamento, Figuras de construção e as Figuras sonoras.
     Cada figura tem uma característica. A figura de linguagem tem como característica a transposição do sentido da palavra literal para o sentido figurado. As figuras de linguagem introduzem uma ideia diferente daquela que a palavra apresenta. Figura de construção tem como característica a mudança na estrutura da oração. A figura sonora gera efeitos sonoros.
     Dentro das figuras de linguagem existem a comparação,metáfora,catacrese,metonímia,sinédoque,antonomásia e sinestesia. Cada uma delas tem um papel diferente. Também nas figuras de pensamento existem a antítese,paradoxo,eufemismo,ironia,hipérbole,personificação,gradação e apóstrofe
      Na figura de construção existe hipérbato,elipse,zeugma,pleonasmo,polissíndeto,assíndeto,anacoluto,anáfora e silepse. Por último temos as figuras sonoras que também tem um papel importante; igual que as outras, temos as seguintes classificações: aliteração,assonância,onomatopeia e paronomásia
     Um exemplo de alguma figura da figura de linguagem pode ser a metonímia que é o emprego de um termo por outro, com o qual mantem uma relação de contiguidade, de inclusão ,de interdependência ou de coexistência
     Outro exemplo de figura de construção pode ser o polissíndeto que é a repetição constante de uma conjunção coordenativa entre orações e termos coordenados
    Por último e não menos importante, temos q figura sonora. O próprio nome já diz tudo e podemos perceber que é sobre os sons. Um exemplo bem comum é a onomatopeia. Esse nome é dado à palavra que imita certos tipos de sons ou ruídos. Podemos ver muito essa figura em histórias em quadrinhos quando algo caiou quando alguém toca algum instrumento musical e aparecem as letras da música indicando que alguém o está tocando.
    Ao todo são seis figuras de linguagem, oito figuras de pensamento, nove figuras de construção e quatro figuras sonoras. As definições das seis figuras de linguagem são: Comparação, ocorre quando, por meio de um termo comparativo explícito, se estabelece uma relação de semelhança entre dois seres diferente a que se pode atribuir algo em comum. Metáfora, é o emprego de uma palavra fora do seu sentido próprio, podendo ter como base uma comparação subentendida, em que o elemento comparativo esta implícito, ou ser motivada por nosso conhecimento prévio, além da comparação. Catacrese, é a utilização de um termo fora do seu sentido literal, por não haver uma palavra apropriada para expressar o que se pretende. Metonímia, é o emprego de um termo por outro, com o qual mantém uma relação de contiguidade, de inclusão, de interdependência ou de coexistência. Antonomásia que é a substituição de um nome por uma expressão que identifica a coisa ou pessoa, salientando suas qualidades ou um fato notável pelo qual ela é conhecida.
    Por último, na parte das figuras de linguagem, temos a Sinestesia que consiste na mistura de sensações que produzem forte sugestão.
    Temos como primeira figura na parte das figuras de pensamento a Antítese que consiste no emprego de palavras ou expressões de sentidos opostos para caracterizar um mesmo elemento. Paradoxo trata-se de uma antítese que mais reúne do que opõe as ideias contrastantes. Eufemismo, representa o emprego de palavras suaves no lugar de outras consideradas desagradáveis ou chocantes. Ironia consiste em afirmar o oposto que se quer dizer. Hipérbato caracteriza-se pelo exagero da linguagem, a fim de intensificar uma ideia. Personificação ocorre quando se atribuem ações, sentimentos, qualidades e linguagem próprias do ser humano a seres inanimados ou irracionais. Apostrofe, é a invocação ou chamamento de alguém ou alguma coisa.
    A primeira figura das figuras de construção de construção é o Hipérbato que significa a inversão da ordem dos termos de uma oração, que pode ocorrer de forma simples ou mais expressiva. Elipse, é a omissão de uma ou mais palavras, sem prejudicar o sentido das frases. Zeugma, é a supressão de palavras expressas anteriormente e que se encontram subentendidas. Pleonasmo, é a redundância de termos diferentes, porém com o mesmo sentido, para realçar uma ideia. Assíndeto, consiste na ausência de conectivo entre termos ou orações. Anacoluto ocorre quando há quebra da estrutura normal da oração com a introdução de uma palavra ou expressão sem ligação sintática. Anáfora, é a repetição enfática de uma ou mais palavras. Silepse, é a concordância feita com a ideia que se quer transmitir e não com os termos presentes na oração.
    Temos nas figuras sonoras as seguintes figuras: Aliteração que é a repetição de fonemas consonantais para realçar determinado som ou dar ritmo à oração ou ao verso. Assonância, é repetição de fonemas vocálicos acentuados. Onomatopeia, é o nome dado à palavra que imita certos sons ou ruídos. Paronomásia, é a figura que explora os paranomios.

Resumão do Livro
Luana: Capoeira e Liberdade


Cafindé, o lindo lugar onde Luana mora, é um remanescente de quilombo. Lá, todos são contagiados pela alegria, menos o velho Atino, que vive solitário e distante, no alto de um morro.
Um dia, Luana visita Atino e fica sabendo que sua tristeza, muito antiga, é fruto da perda de um objeto querido - um berimbau que havia pertencido a seu avô, construído com os restos do casco de um navio negreiro. Então, Luana decide ajudar seu amigo e parte em busca do instrumento perdido. Para isso, ela toca seu berimbau mágico e viaja no tempo para a Cafindé de décadas atrás.
Luta contra inimigos, descobre o passado da sua vila, com isso ela conversa com moradores e descobre que Atino lutava com um inimigo e deixou cai o seu berimbau cai no lago e nada para acha o s berimbau e nada decidiu mergulha ate o fundo do rio e acho o berimbau enganchado em uma pedra. Ela Correu para dar para atino, que sai feliz tocando seu berimbau pela cidade, deixou de ser solitário, e os pais de Luana ficarão orgulho da sua filha. Assim, Luana da um fim a mais uma historia de superação.
Autor (es) do livro
Araldo Macedo e Oswaldo Faustino
Resumido por aluno: Lucas Costa da Silva
Turma: 13.07 Turno: Vespertino

Escola: CEM Castro Alves

sábado, 6 de abril de 2013

Avaliação de Língua Portuguesa


AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ilha dos Sentimentos Humanos
Havia uma ilha onde viviam todos os sentimentos humanos: o Bom Humor, a Tristeza, a Sabedoria, a Felicidade, a Alegria e todos os outros, incluindo o amor.
Um dia anunciaram aos sentimentos que a ilha estava prestes a afundar no mar. Então todos prepararam os seus barcos e foram embora.
Unicamente o Amor ficou esperando sozinho, pois queria ficar até o último momento. Quando a ilha estava no ponto de desaparecer no mar, o Amor decidiu pedir ajuda.
A riqueza passou ao lado do Amor num luxuoso barco, e o Amor disse-lhe:
---- “Riqueza, podes levar-me contigo”?
---- “Não posso, porque tenho muito ouro e prata dentro do meu barco e não há lugar para ti.”
Então o Amor decidiu perguntar ao Orgulho, que passava também num barco magnífico.
---- “Orgulho, podes levar-me contigo?”
---- “Não te posso ajudar, Amor, respondeu o Orgulho. Estás todo molhado e podes estragar-me o barco.”
A tristeza estava ao lado do Orgulho, então mais uma vez o Amor disse-lhe:
---- “Deixa-me ir contigo...”
---- “Oh, Amor, estou tão triste que preciso ficar sozinha!”
Logo passou o bom humor, que dava tantas gargalhadas altas que não escutou o que o Amor lhe estava a dizer. Como o Bom Humor, passou também a Felicidade, que estava tão feliz que não ouviu o Amor chamar.
De repente uma voz disse:
---- “Vem comigo, Amor, eu te levo.”
Era um velhote que falava.
O Amor sentiu-se tão contente e cheio de alegria que esqueceu de perguntar o nome do homem. Ao chegar à terra, o velho desapareceu.
O Amor sentiu que devia muito ao velhote e perguntou ao Saber:
---- “Quem me ajudou?”
---- “Foi o Tempo, respondeu o Saber.”
---- “O Tempo, respondeu o Saber.”
---- “O Tempo?” – refletiu o Amor; “mas por que o Tempo me ajudou?”
O saber deu um sorriso e respondeu:
---- Porque só o Tempo é capaz de compreender um grande amor.
( Renilson Câmara. Contos 2 poesia 2. nereblog.com/port/2008-03-02)
1– O Tempo ajudou o Amor a se salvar em virtude de
a) apenas ele possuir uma embarcação em que cabia o Amor.
b) só ele saber a importância do Amor na vida das pessoas.
c) somente ele conhecer o caminho que levava a terra.
d) unicamente ele ter sentido muita pena do Amor.                             
2 – Os motivos apresentados pelo Orgulho e pela Riqueza para não socorrerem o Amor eram
a) compreensíveis.            b) egoístas                 c) fúteis                   d) lógicos.
3 – O fato de o Amor ter acompanhado o velho sem sequer  saber o nome comprova que ele – o Amor – era
a) confiante              b) desatento              c) descuidado                     d) ingênuo
4 – Quando o Orgulho diz “Estás todo molhado e podes estragar-me o barco.”, sem perda do significado original da frase, o termo sublinhado poder substituído por
a) inteiramente              b) muito                  c) parecendo                      d) quase
5 – No que se refere ao conceito de literatura pode-se dizer que
a)     Literatura é a arte que utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
b)     Literatura é a arte que não utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
c)     Literatura é a arte que utiliza a música como matéria-prima de suas criações.
d)     Literatura é a arte que utiliza a palavra como obra-prima de suas criações.
e)     Literatura é a arte que utiliza a você como matéria-prima de suas criações.
6 – As obras de um determinado período histórico, ainda que se diferenciem umas das outras, possuem certas características comuns que as identificam. Essas características dizem respeito
a)     Somente à mentalidade da época.
b)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas utilizadas pelos autores.
c)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas não utilizadas pelos autores.
d)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas utilizadas pelos autores plásticos.
e)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas de pinturas utilizadas pelos autores.
7 – (UFPE) Considere a estrutura apresentada a seguir:

Para muito de preciso tempo estudar
        
A análise dessa estrutura nos leva a concluir que:
        
      I.nossa língua tem a vantagem de nos permitir absoluta liberdade no arranjo que         fazemos das palavras para expressar o que queremos dizer.
II.para que nossos enunciados sejam compreendidos, devemos seguir uma certa ordem na colocação dos termos que selecionamos.
III.a total flexibilidade na ordenação das palavras constitui uma das peculiaridades da língua portuguesa no falada Brasil.
IV.em língua portuguesa, frases inteligíveis são aquelas que obedecem rigorosamente a regras de colocação fixas e imutáveis.  (Qual (s) alternativa (s) estão correta (s)?)


Dissertação



                                     Planejando uma dissertação

Veja a seguir outro tipo de roteiro a ser seguido. Siga os passos:
1) Interrogue o tema;
2) Responda-o de acordo com a opinião;
3) Apresente um argumento básico;
4) Apresente argumentos auxiliares;
5) Apresente um fato-exemplo;
6) Conclua. 

Vamos supor que o tema de redação proposto seja: Nenhum homem vive sozinho. Tente seguir o roteiro:
1. Transforme o tema em uma pergunta: Nenhum homem vive sozinho?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu ponto de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5. Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que será o rascunho de sua redação.
OBS: Agora desenvolva uma redação dissertativa sobre o tema em questão.