sábado, 6 de abril de 2013

Avaliação de Língua Portuguesa


AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ilha dos Sentimentos Humanos
Havia uma ilha onde viviam todos os sentimentos humanos: o Bom Humor, a Tristeza, a Sabedoria, a Felicidade, a Alegria e todos os outros, incluindo o amor.
Um dia anunciaram aos sentimentos que a ilha estava prestes a afundar no mar. Então todos prepararam os seus barcos e foram embora.
Unicamente o Amor ficou esperando sozinho, pois queria ficar até o último momento. Quando a ilha estava no ponto de desaparecer no mar, o Amor decidiu pedir ajuda.
A riqueza passou ao lado do Amor num luxuoso barco, e o Amor disse-lhe:
---- “Riqueza, podes levar-me contigo”?
---- “Não posso, porque tenho muito ouro e prata dentro do meu barco e não há lugar para ti.”
Então o Amor decidiu perguntar ao Orgulho, que passava também num barco magnífico.
---- “Orgulho, podes levar-me contigo?”
---- “Não te posso ajudar, Amor, respondeu o Orgulho. Estás todo molhado e podes estragar-me o barco.”
A tristeza estava ao lado do Orgulho, então mais uma vez o Amor disse-lhe:
---- “Deixa-me ir contigo...”
---- “Oh, Amor, estou tão triste que preciso ficar sozinha!”
Logo passou o bom humor, que dava tantas gargalhadas altas que não escutou o que o Amor lhe estava a dizer. Como o Bom Humor, passou também a Felicidade, que estava tão feliz que não ouviu o Amor chamar.
De repente uma voz disse:
---- “Vem comigo, Amor, eu te levo.”
Era um velhote que falava.
O Amor sentiu-se tão contente e cheio de alegria que esqueceu de perguntar o nome do homem. Ao chegar à terra, o velho desapareceu.
O Amor sentiu que devia muito ao velhote e perguntou ao Saber:
---- “Quem me ajudou?”
---- “Foi o Tempo, respondeu o Saber.”
---- “O Tempo, respondeu o Saber.”
---- “O Tempo?” – refletiu o Amor; “mas por que o Tempo me ajudou?”
O saber deu um sorriso e respondeu:
---- Porque só o Tempo é capaz de compreender um grande amor.
( Renilson Câmara. Contos 2 poesia 2. nereblog.com/port/2008-03-02)
1– O Tempo ajudou o Amor a se salvar em virtude de
a) apenas ele possuir uma embarcação em que cabia o Amor.
b) só ele saber a importância do Amor na vida das pessoas.
c) somente ele conhecer o caminho que levava a terra.
d) unicamente ele ter sentido muita pena do Amor.                             
2 – Os motivos apresentados pelo Orgulho e pela Riqueza para não socorrerem o Amor eram
a) compreensíveis.            b) egoístas                 c) fúteis                   d) lógicos.
3 – O fato de o Amor ter acompanhado o velho sem sequer  saber o nome comprova que ele – o Amor – era
a) confiante              b) desatento              c) descuidado                     d) ingênuo
4 – Quando o Orgulho diz “Estás todo molhado e podes estragar-me o barco.”, sem perda do significado original da frase, o termo sublinhado poder substituído por
a) inteiramente              b) muito                  c) parecendo                      d) quase
5 – No que se refere ao conceito de literatura pode-se dizer que
a)     Literatura é a arte que utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
b)     Literatura é a arte que não utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
c)     Literatura é a arte que utiliza a música como matéria-prima de suas criações.
d)     Literatura é a arte que utiliza a palavra como obra-prima de suas criações.
e)     Literatura é a arte que utiliza a você como matéria-prima de suas criações.
6 – As obras de um determinado período histórico, ainda que se diferenciem umas das outras, possuem certas características comuns que as identificam. Essas características dizem respeito
a)     Somente à mentalidade da época.
b)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas utilizadas pelos autores.
c)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas não utilizadas pelos autores.
d)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas utilizadas pelos autores plásticos.
e)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas de pinturas utilizadas pelos autores.
7 – (UFPE) Considere a estrutura apresentada a seguir:

Para muito de preciso tempo estudar
        
A análise dessa estrutura nos leva a concluir que:
        
      I.nossa língua tem a vantagem de nos permitir absoluta liberdade no arranjo que         fazemos das palavras para expressar o que queremos dizer.
II.para que nossos enunciados sejam compreendidos, devemos seguir uma certa ordem na colocação dos termos que selecionamos.
III.a total flexibilidade na ordenação das palavras constitui uma das peculiaridades da língua portuguesa no falada Brasil.
IV.em língua portuguesa, frases inteligíveis são aquelas que obedecem rigorosamente a regras de colocação fixas e imutáveis.  (Qual (s) alternativa (s) estão correta (s)?)


Dissertação



                                     Planejando uma dissertação

Veja a seguir outro tipo de roteiro a ser seguido. Siga os passos:
1) Interrogue o tema;
2) Responda-o de acordo com a opinião;
3) Apresente um argumento básico;
4) Apresente argumentos auxiliares;
5) Apresente um fato-exemplo;
6) Conclua. 

Vamos supor que o tema de redação proposto seja: Nenhum homem vive sozinho. Tente seguir o roteiro:
1. Transforme o tema em uma pergunta: Nenhum homem vive sozinho?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu ponto de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5. Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que será o rascunho de sua redação.
OBS: Agora desenvolva uma redação dissertativa sobre o tema em questão.

Resumão do novo acordo ortográfico


Novo Acordo Ortográfico


Pra quem ainda não sabe, a partir de janeiro de 2009 entra em vigor o novo acordo ortográfico, as mudanças no idioma visam universalizar a língua portuguesa. Facilitando o intercâmbio cultural entre os países lusófonos entre outras coisas.

No Brasil 0,5% das palavras sofrerão modificações, em Portugal e nos restantes países lusófonos, as mudanças afetarão cerca de 2.600 palavras, ou seja, 1,6% do vocabulário total.

Para facilitar ainda mais a sua vida aqui está esse resumão com as principais mudanças:

Alfabeto
• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano

Trema
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico

Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível

Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

Consoantes não pronunciadas
Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:
• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo

Grafia Dupla
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

Você é um envelhecente?



                                    Você é um evelhecente?
            Se você tem entre 45 e 65 anos, preste atenção no que se segue. Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira.
            Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 45 e os 65), existe a ENVELHECÊNCIA.
            A envelhecência nada mais é do que uma preparação para entrar na velhice, assim como a adolescência é uma preparação para entrar na maturidade. Engana-se quem acha que o homem maduro fica velho de repente, assim da noite para o dia. Não. Antes a envelhecência. E se você está em plena envelhecência, já notou coloque os óculos e veja como este nosso estágio é maravilhoso.
            Assim como os adolescentes, os envelhecentes também gostam de meninas de vinte anos.
            Os adolescentes mudam a voz. Nós, envelhecentes, também. Mudamos nosso ritmo de falar, o nosso timbre. Os adolescentes querem falar mais rápido; os envelhecentes querem falar mais lentamente.
            Os adolescentes vivem a sonhar com o futuro; os envelhecentesvive a falar do passado. Bons tempos...
            Os adolescentes não têm ideia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos. Os envelhecentes até evitam pensar nisso.
            Ninguém entende os adolescentes...Ninguém entendeos envelhecentes... Ambos são irritadiços, se enervam com pouco. Acham que já sabem de tudo e não querem palpites nas suas vidas.
            Às vezes, um adolescente tem um filho: é uma coisa precoce. Às vezes um envelhecente tem um filho: umapós-coce.
            Os adolescentes não entendem os adultos e acham que ninguém os entende. Nós, envelhecentes, também não os entendemos. “Ninguém me entende” é uma frase típica de envelhecente.
            Quase todos os adolescentes acabam sentados na poltrona do dentista e no divã do analista. Os envelhecentes, também a contragosto, idem.
O adolescente adora usar uns tênis e uns cabelos. O envelhecente também. Sem falar nos brincos.
Ambos adoram deitar e acordar tarde.
O adolescente ama assistir a um show de um artista envelhecente (Caetano, Chico, Mick Jagger). O envelhecente ama assistir a um show de um artista adolescente.
A adolescência vai dos 10 aos 20 anos: a envelhecência vai dos 45 aos 60. Depois sim, virá a velhice, que nada mais é que a maturidade do envelhecente.
Daqui a alguns anos, quando insistirmos em não sair da envelhecência para entrar na velhice, vão dizer:
----- É um eterno envelhecente!
Que bom.
(O Estado de S. Paulo, 1993)

13. O narrador do texto II insere-se na faixa da
a) adolescênciab) envelhecência  c) maturidade    d) juventude
14. Como o texto define o conceito de “envelhecencia”?
15. Em “Os adolescentes não têm ideia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos. Os envelhecentes até evitam pensar nisso”, como se justifica o comportamento dos envelhecentes?
16. De acordo com o texto, quem é o “eterno envelhecente”?
17. Qual a semelhança entre os adolescentes mencionados nos dois textos?
18. Que passagem do texto identifica o destinatário do texto como sendo especialmente o envelhecente?
19. Cite uma passagem do texto em que adolescentes e envelhecentes adotam idêntico comportamento.
PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Como você depreendeu da leitura dos dois textos, cada idade tem as suas vantagens e desvantagens.
Escolha uma faixa etária e redija um texto em você apresente uma outra possibilidade (vantagens e desvantagens), sustentando a sua opinião com exemplos compatíveis a cada caso. Escreva de 20 a 25 linhas. Dê título ao seu texto e defina bem os parágrafos.