terça-feira, 18 de junho de 2013

O Aborrecimento

O Aborrecimento

Era um dia como outro qualquer. Estava eu em minha rotina de comando, – Não põe isso ai, vai ao banco resolver isso agora, é melhor devolver isso ao fornecedor, como assim não conseguiu vender? ( ...)
De repente, o momento em que eu estava fiscalizando as saídas de mercadorias, me avisam que alguém gostaria de falar com a gerente. Perguntei por que não haviam dirigido a pessoa até aqui. - Pelo que conhecemos da senhora, achamos que não aprovaria isso. Diante da reposta já comecei a imaginar a que estavam se referindo, me dirigi a entrada da loja e me deparo com uma figura no mínimo incoerente ao nosso estabelecimento.
-Pois não!
-Olá, meu nome é Maria e estou deixando meu currículo nos estabelecimentos, pois estou a procura de emprego (...)
- Fiquei sem palavras. Logo me perguntei se aquela moça não se colocava em seu lugar, se não selecionava os lugares onde procurar emprego. Sem pensar direito estendi a mão e recebi os papéis. Não vi alternativa e folheei o conjunto de folhas. Depois de um tempo ela, que continuava ao sol no entrar da loja, me pergunta:
- E então moça o que achou, pode ficar com meu currículo?
Achei aquela pergunta desnecessária, pois pela minha cara ela já deveria ter percebido seu erro e dado o fora, mas não, continuava ali. De fato seu currículo era interessante. No entanto, jamais a aceitaria em minha loja que é frequentada pela mais alta sociedade local. Então me saí da seguinte forma:
- Bem, um currículo como o seu seria, de fato, interessante para nós, mas você deve entender, perceber e reconhecer que não atende ao nosso “perfil profissional”, então eu peço que se retire e continue sua busca, boa sorte.
- Ah, bem, eu, é... quero dizer..., tudo bem, muito obrigada senhora.
Fiquei observando enquanto ela se retirava e uma raiva foi tomando conta de mim, como ninguém a instrui dos lugares em que pode  ir? O que pensa que é para vir até aqui? Imagina se eu iria contratar uma pessoa de cor, uma afro-descendente para meus serviços. Todos os meus clientes iriam reparar, todos iriam me pedir satisfação, talvez alguns até deixassem de frequentar a loja, sem falar que ela chamaria muita atenção.  
De repente todos esses meus pensamentos se resumiram a um só, então perguntei imediatamente:
- Quem teve a brilhante ideia de me interromper com algo tão insignificante? Por que, me conhecendo como me conhecem, não mandaram logo aquela moça se dirigir a outro local? Teriam me poupado tempo e aborrecimento. Exijo saber imediatamente  quem pediu a ela que aguardasse.
- Fui em patroa
- Isabel?
- Sim, pensei que talvez (...)
- Pensou? Se pensasse não teria feito o que fez. Será que não consegue perceber a diferença? Olha pra você, olha para a aparência daquela moça, olha para a aparência de todos que trabalham aqui. Percebe?
- Sim mas (...)
- Mas por isso perderá o emprego, não quero que esse tipo de coisa se repita.
Nesse momento eu disse, em alto e bom tom para todos entendessem:
- Ouviram? NÃO QUERO QUE SE REPITA. Sabem o que busco em um representante, não cometam o mesmo erro da Isabel ou terão o mesmo destino, RUA.
Depois de tudo isso não me sentia com animo para trabalhar e resolvi tirar o resto do dia de folga para curtir meus filhos em casa. No meio da tarde minha empregada nos preparou um ótimo lanche, quando ela se aproximou eu disse, - Parece que sua gente quer dominar o mundo.
- Como assim patroa?
-Acredita que hoje uma moça negra foi procurar emprego na loja?
- É, tem gente que não sabe o seu lugar, não se esquente com isso. Vou pra cozinha cuidar no serviço.
- Sim, obrigada, Antonia.
Bom, e depois desse dia exaustivo cheguei a conclusão de que cada um tem seu lugar no mundo, pois eu amo minha empregada, ela cuida muito bem da minha cozinha, dos meus filhos, do meu jardim, das minhas roupas (...).


 Autora: Divaneide Silva

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Cem Castro Alves                                          
Aluno: Lucas Silva Batista.  Turma:13.07

              Figuras de Pensamento

     O tema principal discutido no capítulo 14 são as figuras de linguagem.Existem diversos tipos de figuras de linguagem e varias classificações ,ou seja grupos que se dividem em primeiro: Figuras de linguagem, Figuras de pensamento, Figuras de construção e as Figuras sonoras.
     Cada figura tem uma característica. A figura de linguagem tem como característica a transposição do sentido da palavra literal para o sentido figurado. As figuras de linguagem introduzem uma ideia diferente daquela que a palavra apresenta. Figura de construção tem como característica a mudança na estrutura da oração. A figura sonora gera efeitos sonoros.
     Dentro das figuras de linguagem existem a comparação,metáfora,catacrese,metonímia,sinédoque,antonomásia e sinestesia. Cada uma delas tem um papel diferente. Também nas figuras de pensamento existem a antítese,paradoxo,eufemismo,ironia,hipérbole,personificação,gradação e apóstrofe
      Na figura de construção existe hipérbato,elipse,zeugma,pleonasmo,polissíndeto,assíndeto,anacoluto,anáfora e silepse. Por último temos as figuras sonoras que também tem um papel importante; igual que as outras, temos as seguintes classificações: aliteração,assonância,onomatopeia e paronomásia
     Um exemplo de alguma figura da figura de linguagem pode ser a metonímia que é o emprego de um termo por outro, com o qual mantem uma relação de contiguidade, de inclusão ,de interdependência ou de coexistência
     Outro exemplo de figura de construção pode ser o polissíndeto que é a repetição constante de uma conjunção coordenativa entre orações e termos coordenados
    Por último e não menos importante, temos q figura sonora. O próprio nome já diz tudo e podemos perceber que é sobre os sons. Um exemplo bem comum é a onomatopeia. Esse nome é dado à palavra que imita certos tipos de sons ou ruídos. Podemos ver muito essa figura em histórias em quadrinhos quando algo caiou quando alguém toca algum instrumento musical e aparecem as letras da música indicando que alguém o está tocando.
    Ao todo são seis figuras de linguagem, oito figuras de pensamento, nove figuras de construção e quatro figuras sonoras. As definições das seis figuras de linguagem são: Comparação, ocorre quando, por meio de um termo comparativo explícito, se estabelece uma relação de semelhança entre dois seres diferente a que se pode atribuir algo em comum. Metáfora, é o emprego de uma palavra fora do seu sentido próprio, podendo ter como base uma comparação subentendida, em que o elemento comparativo esta implícito, ou ser motivada por nosso conhecimento prévio, além da comparação. Catacrese, é a utilização de um termo fora do seu sentido literal, por não haver uma palavra apropriada para expressar o que se pretende. Metonímia, é o emprego de um termo por outro, com o qual mantém uma relação de contiguidade, de inclusão, de interdependência ou de coexistência. Antonomásia que é a substituição de um nome por uma expressão que identifica a coisa ou pessoa, salientando suas qualidades ou um fato notável pelo qual ela é conhecida.
    Por último, na parte das figuras de linguagem, temos a Sinestesia que consiste na mistura de sensações que produzem forte sugestão.
    Temos como primeira figura na parte das figuras de pensamento a Antítese que consiste no emprego de palavras ou expressões de sentidos opostos para caracterizar um mesmo elemento. Paradoxo trata-se de uma antítese que mais reúne do que opõe as ideias contrastantes. Eufemismo, representa o emprego de palavras suaves no lugar de outras consideradas desagradáveis ou chocantes. Ironia consiste em afirmar o oposto que se quer dizer. Hipérbato caracteriza-se pelo exagero da linguagem, a fim de intensificar uma ideia. Personificação ocorre quando se atribuem ações, sentimentos, qualidades e linguagem próprias do ser humano a seres inanimados ou irracionais. Apostrofe, é a invocação ou chamamento de alguém ou alguma coisa.
    A primeira figura das figuras de construção de construção é o Hipérbato que significa a inversão da ordem dos termos de uma oração, que pode ocorrer de forma simples ou mais expressiva. Elipse, é a omissão de uma ou mais palavras, sem prejudicar o sentido das frases. Zeugma, é a supressão de palavras expressas anteriormente e que se encontram subentendidas. Pleonasmo, é a redundância de termos diferentes, porém com o mesmo sentido, para realçar uma ideia. Assíndeto, consiste na ausência de conectivo entre termos ou orações. Anacoluto ocorre quando há quebra da estrutura normal da oração com a introdução de uma palavra ou expressão sem ligação sintática. Anáfora, é a repetição enfática de uma ou mais palavras. Silepse, é a concordância feita com a ideia que se quer transmitir e não com os termos presentes na oração.
    Temos nas figuras sonoras as seguintes figuras: Aliteração que é a repetição de fonemas consonantais para realçar determinado som ou dar ritmo à oração ou ao verso. Assonância, é repetição de fonemas vocálicos acentuados. Onomatopeia, é o nome dado à palavra que imita certos sons ou ruídos. Paronomásia, é a figura que explora os paranomios.

Resumão do Livro
Luana: Capoeira e Liberdade


Cafindé, o lindo lugar onde Luana mora, é um remanescente de quilombo. Lá, todos são contagiados pela alegria, menos o velho Atino, que vive solitário e distante, no alto de um morro.
Um dia, Luana visita Atino e fica sabendo que sua tristeza, muito antiga, é fruto da perda de um objeto querido - um berimbau que havia pertencido a seu avô, construído com os restos do casco de um navio negreiro. Então, Luana decide ajudar seu amigo e parte em busca do instrumento perdido. Para isso, ela toca seu berimbau mágico e viaja no tempo para a Cafindé de décadas atrás.
Luta contra inimigos, descobre o passado da sua vila, com isso ela conversa com moradores e descobre que Atino lutava com um inimigo e deixou cai o seu berimbau cai no lago e nada para acha o s berimbau e nada decidiu mergulha ate o fundo do rio e acho o berimbau enganchado em uma pedra. Ela Correu para dar para atino, que sai feliz tocando seu berimbau pela cidade, deixou de ser solitário, e os pais de Luana ficarão orgulho da sua filha. Assim, Luana da um fim a mais uma historia de superação.
Autor (es) do livro
Araldo Macedo e Oswaldo Faustino
Resumido por aluno: Lucas Costa da Silva
Turma: 13.07 Turno: Vespertino

Escola: CEM Castro Alves

sábado, 6 de abril de 2013

Avaliação de Língua Portuguesa


AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ilha dos Sentimentos Humanos
Havia uma ilha onde viviam todos os sentimentos humanos: o Bom Humor, a Tristeza, a Sabedoria, a Felicidade, a Alegria e todos os outros, incluindo o amor.
Um dia anunciaram aos sentimentos que a ilha estava prestes a afundar no mar. Então todos prepararam os seus barcos e foram embora.
Unicamente o Amor ficou esperando sozinho, pois queria ficar até o último momento. Quando a ilha estava no ponto de desaparecer no mar, o Amor decidiu pedir ajuda.
A riqueza passou ao lado do Amor num luxuoso barco, e o Amor disse-lhe:
---- “Riqueza, podes levar-me contigo”?
---- “Não posso, porque tenho muito ouro e prata dentro do meu barco e não há lugar para ti.”
Então o Amor decidiu perguntar ao Orgulho, que passava também num barco magnífico.
---- “Orgulho, podes levar-me contigo?”
---- “Não te posso ajudar, Amor, respondeu o Orgulho. Estás todo molhado e podes estragar-me o barco.”
A tristeza estava ao lado do Orgulho, então mais uma vez o Amor disse-lhe:
---- “Deixa-me ir contigo...”
---- “Oh, Amor, estou tão triste que preciso ficar sozinha!”
Logo passou o bom humor, que dava tantas gargalhadas altas que não escutou o que o Amor lhe estava a dizer. Como o Bom Humor, passou também a Felicidade, que estava tão feliz que não ouviu o Amor chamar.
De repente uma voz disse:
---- “Vem comigo, Amor, eu te levo.”
Era um velhote que falava.
O Amor sentiu-se tão contente e cheio de alegria que esqueceu de perguntar o nome do homem. Ao chegar à terra, o velho desapareceu.
O Amor sentiu que devia muito ao velhote e perguntou ao Saber:
---- “Quem me ajudou?”
---- “Foi o Tempo, respondeu o Saber.”
---- “O Tempo, respondeu o Saber.”
---- “O Tempo?” – refletiu o Amor; “mas por que o Tempo me ajudou?”
O saber deu um sorriso e respondeu:
---- Porque só o Tempo é capaz de compreender um grande amor.
( Renilson Câmara. Contos 2 poesia 2. nereblog.com/port/2008-03-02)
1– O Tempo ajudou o Amor a se salvar em virtude de
a) apenas ele possuir uma embarcação em que cabia o Amor.
b) só ele saber a importância do Amor na vida das pessoas.
c) somente ele conhecer o caminho que levava a terra.
d) unicamente ele ter sentido muita pena do Amor.                             
2 – Os motivos apresentados pelo Orgulho e pela Riqueza para não socorrerem o Amor eram
a) compreensíveis.            b) egoístas                 c) fúteis                   d) lógicos.
3 – O fato de o Amor ter acompanhado o velho sem sequer  saber o nome comprova que ele – o Amor – era
a) confiante              b) desatento              c) descuidado                     d) ingênuo
4 – Quando o Orgulho diz “Estás todo molhado e podes estragar-me o barco.”, sem perda do significado original da frase, o termo sublinhado poder substituído por
a) inteiramente              b) muito                  c) parecendo                      d) quase
5 – No que se refere ao conceito de literatura pode-se dizer que
a)     Literatura é a arte que utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
b)     Literatura é a arte que não utiliza a palavra como matéria-prima de suas criações.
c)     Literatura é a arte que utiliza a música como matéria-prima de suas criações.
d)     Literatura é a arte que utiliza a palavra como obra-prima de suas criações.
e)     Literatura é a arte que utiliza a você como matéria-prima de suas criações.
6 – As obras de um determinado período histórico, ainda que se diferenciem umas das outras, possuem certas características comuns que as identificam. Essas características dizem respeito
a)     Somente à mentalidade da época.
b)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas utilizadas pelos autores.
c)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas não utilizadas pelos autores.
d)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas utilizadas pelos autores plásticos.
e)     Tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas de pinturas utilizadas pelos autores.
7 – (UFPE) Considere a estrutura apresentada a seguir:

Para muito de preciso tempo estudar
        
A análise dessa estrutura nos leva a concluir que:
        
      I.nossa língua tem a vantagem de nos permitir absoluta liberdade no arranjo que         fazemos das palavras para expressar o que queremos dizer.
II.para que nossos enunciados sejam compreendidos, devemos seguir uma certa ordem na colocação dos termos que selecionamos.
III.a total flexibilidade na ordenação das palavras constitui uma das peculiaridades da língua portuguesa no falada Brasil.
IV.em língua portuguesa, frases inteligíveis são aquelas que obedecem rigorosamente a regras de colocação fixas e imutáveis.  (Qual (s) alternativa (s) estão correta (s)?)


Dissertação



                                     Planejando uma dissertação

Veja a seguir outro tipo de roteiro a ser seguido. Siga os passos:
1) Interrogue o tema;
2) Responda-o de acordo com a opinião;
3) Apresente um argumento básico;
4) Apresente argumentos auxiliares;
5) Apresente um fato-exemplo;
6) Conclua. 

Vamos supor que o tema de redação proposto seja: Nenhum homem vive sozinho. Tente seguir o roteiro:
1. Transforme o tema em uma pergunta: Nenhum homem vive sozinho?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu ponto de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5. Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que será o rascunho de sua redação.
OBS: Agora desenvolva uma redação dissertativa sobre o tema em questão.

Resumão do novo acordo ortográfico


Novo Acordo Ortográfico


Pra quem ainda não sabe, a partir de janeiro de 2009 entra em vigor o novo acordo ortográfico, as mudanças no idioma visam universalizar a língua portuguesa. Facilitando o intercâmbio cultural entre os países lusófonos entre outras coisas.

No Brasil 0,5% das palavras sofrerão modificações, em Portugal e nos restantes países lusófonos, as mudanças afetarão cerca de 2.600 palavras, ou seja, 1,6% do vocabulário total.

Para facilitar ainda mais a sua vida aqui está esse resumão com as principais mudanças:

Alfabeto
• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano

Trema
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico

Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível

Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

Consoantes não pronunciadas
Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:
• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo

Grafia Dupla
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

Você é um envelhecente?



                                    Você é um evelhecente?
            Se você tem entre 45 e 65 anos, preste atenção no que se segue. Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira.
            Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 45 e os 65), existe a ENVELHECÊNCIA.
            A envelhecência nada mais é do que uma preparação para entrar na velhice, assim como a adolescência é uma preparação para entrar na maturidade. Engana-se quem acha que o homem maduro fica velho de repente, assim da noite para o dia. Não. Antes a envelhecência. E se você está em plena envelhecência, já notou coloque os óculos e veja como este nosso estágio é maravilhoso.
            Assim como os adolescentes, os envelhecentes também gostam de meninas de vinte anos.
            Os adolescentes mudam a voz. Nós, envelhecentes, também. Mudamos nosso ritmo de falar, o nosso timbre. Os adolescentes querem falar mais rápido; os envelhecentes querem falar mais lentamente.
            Os adolescentes vivem a sonhar com o futuro; os envelhecentesvive a falar do passado. Bons tempos...
            Os adolescentes não têm ideia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos. Os envelhecentes até evitam pensar nisso.
            Ninguém entende os adolescentes...Ninguém entendeos envelhecentes... Ambos são irritadiços, se enervam com pouco. Acham que já sabem de tudo e não querem palpites nas suas vidas.
            Às vezes, um adolescente tem um filho: é uma coisa precoce. Às vezes um envelhecente tem um filho: umapós-coce.
            Os adolescentes não entendem os adultos e acham que ninguém os entende. Nós, envelhecentes, também não os entendemos. “Ninguém me entende” é uma frase típica de envelhecente.
            Quase todos os adolescentes acabam sentados na poltrona do dentista e no divã do analista. Os envelhecentes, também a contragosto, idem.
O adolescente adora usar uns tênis e uns cabelos. O envelhecente também. Sem falar nos brincos.
Ambos adoram deitar e acordar tarde.
O adolescente ama assistir a um show de um artista envelhecente (Caetano, Chico, Mick Jagger). O envelhecente ama assistir a um show de um artista adolescente.
A adolescência vai dos 10 aos 20 anos: a envelhecência vai dos 45 aos 60. Depois sim, virá a velhice, que nada mais é que a maturidade do envelhecente.
Daqui a alguns anos, quando insistirmos em não sair da envelhecência para entrar na velhice, vão dizer:
----- É um eterno envelhecente!
Que bom.
(O Estado de S. Paulo, 1993)

13. O narrador do texto II insere-se na faixa da
a) adolescênciab) envelhecência  c) maturidade    d) juventude
14. Como o texto define o conceito de “envelhecencia”?
15. Em “Os adolescentes não têm ideia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos. Os envelhecentes até evitam pensar nisso”, como se justifica o comportamento dos envelhecentes?
16. De acordo com o texto, quem é o “eterno envelhecente”?
17. Qual a semelhança entre os adolescentes mencionados nos dois textos?
18. Que passagem do texto identifica o destinatário do texto como sendo especialmente o envelhecente?
19. Cite uma passagem do texto em que adolescentes e envelhecentes adotam idêntico comportamento.
PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Como você depreendeu da leitura dos dois textos, cada idade tem as suas vantagens e desvantagens.
Escolha uma faixa etária e redija um texto em você apresente uma outra possibilidade (vantagens e desvantagens), sustentando a sua opinião com exemplos compatíveis a cada caso. Escreva de 20 a 25 linhas. Dê título ao seu texto e defina bem os parágrafos.


           

quarta-feira, 27 de março de 2013

Provébiro em inglês


Reading

The health of  the mind and the  body has preoccupied  people since the beginning of human existence. The classical Latin proverb  Mens   in corpore  sano formulated by the Roman poeta Juvenal (60? – 140?) shows this.

Here we have some other proverbs about the same subject:

1.       An apple a day keeps the doctor away.

2.       After dinner sit a while, after supper walk a mile.

3.       The best   physicians are Dr. Diet, Dr. Quiet and Dr. Merryman.

4.       Eat to live and not live to eat.

5.       Early to bed and early to rise, makes a man healthy, wealthy and wise.

6.       One hour’s sleep before midnight is worth two hours after.

7.       Diseases come on horseback but go away on foot.

8.       Nature, time and patience are three great physicians.

terça-feira, 26 de março de 2013

LITERATURA: A ARTE DA PALAVRA

            O que é arte? Arte é, antes de mais nada, uma palavra, uma palavra que reconhece quer o conceito de arte , quer o fato de sua existência. Sem a palavra, poderíamos até duvidar da própria existência da arte, e é um fato que o termo não existe na língua de todas as sociedades.

            Arte é, portanto, também um objeto, mas não é um objeto qualquer. A arte é um objeto estético, feito para ser visto e apreciado pelo seu valor intrínseco. E o que se entende por estético? A estética costuma ser definida como “o que diz respeito ao que é belo”.
A LITERATURA

A arte da literatura existe há alguns milênios. Entretanto, sua natureza e suas funções continuam sendo objeto de discussão, principalmente para os artistas.
O homem, como ser histórico, tem anseios, necessidades e valores que se modificam constantemente. Suas criações – entre elas a literatura – refletem seu modo de ver a vida e de estar no mundo. Assim, ao longo da História, a literatura foi concebida de diferentes maneiras.
Numa definição mais abrangente pode-se diz-se que literatura é a arte da palavra como matéria-prima de suas criações.
A obra literária é essencialmente diferente dos textos produzidos em nossa vida prática, como cartas, relatórios ou este texto didático que você está lendo agora. Ela possui valores intrínsecos ou valores estéticos, que são construídos com as palavras. Ela (re)inventa a realidade com as palavras.
A HISTÓRIA DA LITERATURA
Como todas as outras artes, a literatura reflete as relações do homem com o mundo e com seus semelhantes. Na medida em que essas relações se transformam historicamente, a literatura também se transforma, pois é sensível às peculiaridades de cada época, aos modos de encarar a vida, de problematizar a existência, de questionar a realidade, de organizar a convivência social etc. 
As obras de um determinado período histórico, ainda que se diferenciem uma das outras, possuem certas características comuns que as identificam. Essas características dizem respeito tanto à mentalidade predominante na época quanto às formas, às convenções e às técnicas expressivas utilizadas pelos autores.
 

LITERATURA E REALIDADE
A obra literária, utilizando a palavra, recria a realidade, a vida. Essa definição focaliza dois aspectos opostos, mas complementares, da arte literária: a criação e a representação.
Por um lado ela é invenção. O autor ria uma realidade imaginária, fictícia. De outro, o universo da ficção mantém relações vivas com o mundo real. Nesse sentido, a literatura é imitação da realidade.
A obra literária pode ser um instrumento de fuga da realidade. Qualquer leitura que se faz como distração possui essa mesma função evasiva. Ao lermos, por exemplo, uma história de aventuras, embarcamos em um navio pirata, lutamos ao lado de um super-herói, amamos belas mulheres... sonhamos.
Certas épocas literárias são marcadas pela importância que os autores atribuem à perfeição formal de suas obras. Os temas passam para um segundo plano, só interessando a beleza estética. Quando isso ocorre, a literatura pode alienar-se da realidade. É o que chamamos de arte pela arte, característica frequentemente encontrada, por exemplo, no Parnasianismo, movimento literário do final do século XIX.
O oposto da arte pela arte é a literatura engajada, de autores comprometidos com a defesa de ideias políticas, filosóficas ou religiosas. Quando limitam o trabalho criativo à retorica de convencimento, a obra reduz-se a um panfleto, mero instrumento de propaganda.
SÍNTESE
·         A arte é feita em toda parte; portanto, ela é uma atividade essencial para o ser humano.

·         A arte é uma atividade estética (que diz respeito ao belo) e possui valores intrínsecos (valores referentes ao próprio objeto artístico).

·         Literatura é arte. Portanto, é uma atividade estética com valores intrínsecos. A obra literária diferencia-se das obras de função puramente pragmática.

·         A literatura tem como matéria-prima a palavra, isto é, a linguagem verbal.

·         Na obra literária, como em toda arte, forma e conteúdo são categorias inseparáveis: uma produz constantemente a outra.

·         A literatura reflete as relações do homem com o mundo. Com essas relações mudam, historicamente a literatura também muda.

·         A literatura é invenção, mas também uma relação viva e tensa com o mundo real.

·         A literatura é praticada, tanto pelos autores quanto pelos leitores, com múltiplas funções. Nos extremos, pode ser pura evasão (a fuga da realidade) ou instrumento de propaganda (arte engajada). Uma forma de evasão é a literatura voltada apenas para seus valores intrínsecos (arte pela arte). (texto Emília Amaral)
 
PAUSA                                                                                              
      Quando pouso os óculos sobre a mesa para uma pausa na leitura de coisas feitas, ou na feitura de  minhas próprias coisas, surpreende-me a indagar com se parecem óculos sobre a mesa.
      Com algum inseto de grandes olhos e negras e longas pernas ou antenas?
      Com algum ciclista tombado?
      Não, nada disso me contenta ainda. Com que se parecem mesmo?
      E sinto que, enquanto eu não puder captar a sua implícita imagem-poema, a inquietação perdurará.
      E, enquanto o meu Sancho Pança, cheio de si e de senso comum, declara ao meu Dom Quixote que uns óculos sobre a mesa, além de parecerem apenas uns óculos sobre a mesa, são de fato, um par de óculos sobre a mesa, fico a pensar qual dos dois – Dom Quixote ou Sancho? – vive uma vida mais intensa e portanto mais verdadeira...
      E paira no ar o eterno mistério dessa necessidade da criação das coisas em imagens, para terem mais vida, e da vida em poesia, para ser mais vivida.
      Esse enigma, eu passo a ti pobre leitor.
      E agora?
      Por enquanto, ante a atual insolubilidade da coisa, só me resta citar o terrível dilema de Stechetti: “Io sonno um poeta o sonno um imbecile?
      Alternativa, aliás, extensiva ao leitor de poesia...
      A verdade é que minha atroz função não é resolver e sim propor enigmas, fazer o leitor pensar e não pensar por ele.
      E daí?
      ---- Mas o melhor – pondera-me, com a sua voz pausada, o meu Sancho Pança -, o melhor é repor depressa os óculos no nariz.
(A vaca e o hipogrifo. @ by Elena Quintana. S)